Entenda as mudanças no trabalho em domingos e feriados a partir de 2025

O Governo Federal definiu que as novas regras sobre trabalho aos domingos e feriados no comércio entrarão em vigor no dia 1º de julho de 2025. Essas mudanças foram anunciadas em novembro de 2023, por meio da Portaria nº 3.665/23, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que alterou uma norma anterior (Portaria MTP nº 671/2021). A principal mudança foi a retirada de algumas atividades da lista de setores autorizados a funcionar permanentemente nesses dias. Entre elas estão:

  • Varejo de peixes, carnes frescas, frutas, verduras, aves e ovos;
  • Farmácias, incluindo manipulação de receitas;
  • Supermercados e hipermercados com foco em venda de alimentos;
  • Comércio em hotéis, portos, aeroportos, rodovias e estações;
  • Venda de artigos regionais em estâncias hidrominerais;
  • Atacado e distribuição de produtos industrializados;
  • Revenda de veículos, como tratores e caminhões;
  • Comércio varejista em geral.

A permissão para trabalhar aos domingos e feriados, em caráter permanente, é concedida pelo MTE com base na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e na Lei 605/49, que consideram necessidades técnicas ou de interesse público. No entanto, a Lei 10.101/2000, atualizada em 2007, permite o trabalho aos domingos no comércio em geral, enquanto nos feriados é necessária uma autorização via negociação coletiva. Além disso, as leis municipais podem impor restrições adicionais.

Essa mudança gerou debates e até uma proposta no Congresso Nacional (PL nº 5516/2023), que buscava liberar o trabalho em domingos e feriados para todos os setores, sem necessidade de autorização sindical ou governamental. Porém, o projeto não avançou.

A nova regulamentação, que começa a valer em julho de 2025, reforça o papel dos sindicatos e prioriza as negociações coletivas. As empresas devem avaliar como essas mudanças afetam suas operações, considerando a natureza das atividades, escalas de trabalho e acordos coletivos já existentes. A Portaria MTE nº 2.088, de 20/12/2024, oficializou a data de início das novas regras.

Para mais informações sobre o tema e consultoria jurídica fale com nossa equipe.

O que é a Reforma Tributária e como ela vai mudar a sua vida?

No último mês o presidente Lula sancionou a tão esperada Reforma Tributária, um marco na organização do sistema de impostos no Brasil. Durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, o texto aprovado pelo Congresso foi oficializado, com alguns vetos técnicos que não alteram a essência da proposta. Mas o que isso significa na prática?

 

O que muda?

 

A Reforma Tributária foi criada para simplificar o sistema tributário brasileiro, que sempre foi visto como um dos mais complicados do mundo. A principal mudança é a substituição de diversos impostos por dois novos tributos:

  1. CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços)
    • Substitui PIS, Cofins e IPI.
    • É um imposto federal, ou seja, gerenciado pelo governo central.
  2. IBS (Imposto sobre Bens e Serviços)
    • Unifica ICMS (imposto estadual) e ISS (imposto municipal).
    • É gerido pelos estados e municípios.

Além disso, outras novidades importantes foram anunciadas:

  • Cashback para famílias de baixa renda: Parte dos impostos pagos será devolvida diretamente, ajudando no orçamento familiar.
  • Imposto Seletivo: Também chamado de “Imposto do Pecado”, ele será aplicado sobre produtos que afetam a saúde ou o meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e combustíveis poluentes.
  • Isenção de impostos para a cesta básica: Alimentos essenciais continuarão mais acessíveis, com isenção de tributos.

Quando as mudanças começam?

 

Embora a reforma tenha sido sancionada, as mudanças não acontecem de uma hora para outra. O processo será gradual, com uma fase de testes em 2026. Nesse período, a aplicação será simulada, sem impacto direto no bolso dos contribuintes.

A implementação completa das novas regras está prevista para 2033, dando tempo para ajustes e adaptações, tanto para o governo quanto para empresas e cidadãos.

 

Por que isso importa?

 

A ideia principal da reforma é trazer mais transparência, simplicidade e justiça no pagamento de impostos. Para o consumidor, a promessa é de um sistema menos confuso e, para empresas, um ambiente mais favorável para negócios.

 

Agora é acompanhar como essas mudanças vão acontecer na prática e torcer para que tragam benefícios reais para todos!

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Venda de íris pode expor dados pessoais e levantar questões legais no Brasil

A coleta da íris ocular como “mercadoria” tem gerado polêmica e muitas preocupações, inclusive de ordem legal, no Brasil.

 O projeto Worldcoin, desenvolvido pela empresa World Network e liderado por Sam Altman, escaneia a íris em troca de 40 criptomoedas, equivalentes a cerca de R$ 700,00. Desde a sua chegada no país em novembro de 2024, cerca de 400 mil brasileiros já participaram do projeto, sem se atentar a riscos significativos.

 Questões jurídicas e riscos:

  • A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) classifica a íris como um dado pessoal sensível, exigindo tratamento rigoroso, com mais proteção e transparente.
  • Oferecer remuneração em troca de dados sensíveis pode comprometer o consentimento do usuário, além de haver falta de clareza sobre o uso final dessas informações.
  • A LGPD permite que consentimentos sejam revogados, levantando dúvidas sobre a segurança e a gestão dos dados coletados.

Investigações em andamento:

  • A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) está fiscalizando a World desde novembro de 2024 e a empresa poderá ter suas atividades suspensas no Brasil e ser obrigada a excluir todos os dados coletados no país.
  • Situações semelhantes já ocorreram em Portugal e na Alemanha, onde a empresa enfrentou restrições e foi forçada a excluir todos os dados coletados devido a questões de privacidade.

Posicionamento da empresa:

  • A World defende que está em conformidade com as leis de proteção de dados, incluindo a LGPD, e afirma adotar altos padrões de privacidade e segurança. No entanto, reconhece a importância do diálogo com os órgãos reguladores para esclarecer dúvidas sobre o projeto.

Recomendações:

  • Antes de compartilhar informações biométricas, é essencial que você entenda os riscos e as finalidades de uso de seus dados.
  • Fique atento às atualizações da ANPD e às decisões sobre a legalidade das operações da World no Brasil.

O caso evidencia a necessidade de cautela no tratamento de dados pessoais e reforça a importância da transparência e da conformidade com as normas de proteção de dados em projetos inovadores.

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Acordo Paulista: regularize suas dívidas de ICMS e fortaleça sua empresa

Empresas com dificuldades financeiras têm uma importante oportunidade de reorganizar suas finanças através do Acordo Paulista, uma iniciativa do governo de São Paulo voltada para a renegociação de dívidas de ICMS. O programa, especialmente útil para empresas em recuperação judicial ou falência, oferece condições facilitadas para que as empresas  possam regularizar seus débitos e seguir operando de maneira sustentável.

Benefícios do Acordo Paulista

O programa oferece vantagens atrativas para facilitar a quitação de dívidas acumuladas. Entre os principais benefícios estão:

  • Descontos significativos em juros e multas, reduzindo consideravelmente o valor total da dívida.
  • Parcelamento em até 145 vezes, permitindo que o débito seja dividido em parcelas mensais que se ajustam ao fluxo de caixa da empresa.
  • Parcelas mínimas de R$500, tornando o programa acessível até mesmo para empresas com orçamento mais restrito.

Essas condições tornam o Acordo Paulista uma alternativa viável para negócios que precisam reestruturar suas contas e manter suas atividades sem comprometer ainda mais a saúde financeira.

Quem pode aderir?

O Acordo Paulista é destinado a empresas de diversos portes que tenham débitos de ICMS com o estado de São Paulo, incluindo aquelas que enfrentam processos de recuperação judicial ou falência. Ao aderir ao programa, essas empresas ganham uma oportunidade de reorganizar suas finanças e evitar sanções legais que poderiam comprometer ainda mais suas operações.

Prazo de adesão

As empresas interessadas têm até 31 de janeiro de 2025 para aderir ao Acordo Paulista. É importante que as empresas avaliem suas condições financeiras e realizem os procedimentos necessários dentro desse prazo, aproveitando as condições exclusivas oferecidas pelo programa.

Como funciona a adesão?

Para aderir ao Acordo Paulista, é necessário seguir as orientações específicas divulgadas pelo governo do estado de São Paulo. Empresas interessadas devem reunir as informações sobre seus débitos de ICMS, verificar as condições aplicáveis e formalizar o pedido de renegociação dentro do prazo estabelecido.

Por que regularizar suas dívidas?

Manter débitos em aberto pode gerar uma série de problemas para as empresas, como restrições de crédito, dificuldade em firmar parcerias e até mesmo a interrupção de suas atividades. Ao regularizar suas dívidas de ICMS, as empresas não apenas evitam essas complicações, mas também ganham fôlego financeiro para continuar crescendo e contribuindo para o mercado.

Fale com especialistas

A adesão ao Acordo Paulista pode parecer um processo complexo, mas com o suporte dos especialistas da Maluf Geraigire Advogados, tudo se torna mais simples e eficiente. Nossa equipe está preparada para auxiliar sua empresa na análise das condições, organização da documentação necessária e efetivação da adesão ao programa dentro do prazo estabelecido.

Aproveite essa oportunidade para regularizar as finanças do seu negócio e construir um futuro mais sólido e sustentável. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar!

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Autorização Eletrônica de Viagem para crianças e adolescentes: o que você precisa saber para as viagens de fim de ano

Com a chegada do fim de ano, muitos pais e responsáveis começam a planejar viagens de férias. Neste período, é fundamental entender as exigências legais para o deslocamento de crianças e adolescentes, especialmente quando eles viajam desacompanhados. Um ponto essencial a ser discutido é a Autorização Eletrônica de Viagem (AEV), uma inovação que facilita a vida de muitas famílias, garantindo a segurança dos menores durante viagens nacionais e internacionais.

O que é a AEV?

A Autorização Eletrônica de Viagem (AEV) é um documento eletrônico regulamentado pelo Provimento nº 38/31 da Corregedoria Geral da Justiça, criado para autorizar a viagem de menores de idade, quando estiverem desacompanhados de um ou ambos os pais. A emissão deste documento é realizada através do Sistema de Atos Notariais Eletrônicos, conhecido como e-Notariado.

Essa autorização é especialmente importante em viagens que envolvem crianças e adolescentes, garantindo que todas as normas legais estão sendo cumpridas, tanto no contexto de viagens nacionais quanto internacionais. Com a digitalização do processo, a AEV se tornou mais prática, possibilitando a emissão de forma remota e simplificada.

 

Quando pode ser utilizada?

 

Viagens nacionais

A Autorização Eletrônica de Viagem pode ser utilizada em viagens nacionais por crianças e adolescentes menores de 16 anos quando estiverem viajando:

  • Desacompanhados ou acompanhados por terceiros maiores de idade que não sejam os pais ou responsáveis.
  • Para Comarcas Contíguas à residência dentro da mesma unidade federativa ou região metropolitana.

Viagens internacionais

A Autorização Eletrônica de Viagem (AEV) pode ser utilizada quando crianças ou adolescentes menores de 18 anos viajarem: 

  • Com apenas um dos pais ou responsáveis. 
  • Acompanhados de terceiros ou sozinhos, desde que a autorização judicial não seja necessária.

Como obter?

  • A emissão da AEV é realizada por meio de videoconferência, garantindo a confirmação da identidade dos responsáveis. 
  • A assinatura do documento é digital, feita por meio de certificado digital, tanto pelos responsáveis quanto pelo Tabelião de Notas.

 

A AEV não substitui a autorização judicial nos seguintes casos:

  • Quando a criança ou adolescente viajar para o exterior com um estrangeiro residente domiciliado fora do Brasil, mesmo autorização dos pais.
  • Quando um dos pais estiver impedido de conceder a autorização, seja por ausência, doença, discordância entre os genitores ou paradeiro desconhecido.

Com o aumento de viagens no final do ano, é importante não deixar para a última hora a emissão da AEV, especialmente em viagens internacionais, que podem ter regras específicas de cada país quanto à documentação de menores. Estar preparado com a autorização correta garante uma viagem tranquila e sem complicações.

Outras informações: As regras de autorização viagem para menores não foram alteradas e a autorização por meio físico ainda é válida.

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Instrução Normativa do MTE sobre Igualdade Salarial: o que você precisa saber

No dia 18 de setembro de 2024, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou novas diretrizes sobre a Lei de Igualdade Salarial (Lei nº 14.611/2023), através da Instrução Normativa GM/MTE nº 6/2024, que tem como objetivo garantir que homens e mulheres recebam salários justos e iguais pelo mesmo trabalho.

Uma diretriz importante é a validação de notas explicativas e informações complementares na publicação do Relatório de Transparência Salarial. A partir de agora, é possível incluir notas explicativas que ajudem a entender os dados salariais e a justificar qualquer diferença que apareça no relatório. Essa transparência é essencial para criar um ambiente de trabalho mais justo.

Além disso, as empresas serão notificadas através do DET (Domicílio Eletrônico Trabalhista) para comprovar que estão divulgando esses relatórios. O MTE vai fiscalizar para verificar se há diferenças salariais injustificadas entre empregados que ocupam as mesmas funções, independentemente dos títulos dos cargos, baseando-se na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações). A fiscalização seguirá critérios claros para garantir a igualdade.

Se forem encontradas disparidades salariais, as empresas precisarão apresentar um Plano de Ação para corrigir essas desigualdades. Esse plano deve incluir ações específicas, metas e treinamentos para promover a equidade de gênero no ambiente de trabalho.

A nova norma também explica como o MTE elabora os Relatórios de Transparência, ajudando as empresas a realizarem análises internas e a tomarem ações corretivas quando necessário.

Importante lembrar: o segundo Relatório de Transparência Salarial é obrigatório para empresas com 100 ou mais empregados e deve ser publicado em setembro. Contudo, há discussões jurídicas sobre essa obrigação, com ações legais em andamento que contestam essa exigência.

Diante disso, é fundamental que as empresas adotem medidas que garantam o cumprimento da legislação sobre igualdade salarial, contribuindo para um ambiente de trabalho mais justo e equitativo para todos. Leia mais

O Futuro da privacidade: tendências e desafios no direito digital

Nos dias de hoje, a tecnologia avança a passos largos e, com isso, surgem questões cada vez mais relevantes sobre a privacidade das nossas informações. Com a popularização da inteligência artificial e do big data, é importante entender como esses avanços impactam a maneira como nossos dados são coletados e usados. Este artigo vai explorar as tendências emergentes na privacidade e no direito digital, abordando as novas tecnologias, as regulamentações que surgem para proteger os indivíduos e os desafios éticos e legais que enfrentamos.

As novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA) e o big data, mudaram completamente a forma como lidamos com informações pessoais. A inteligência artificial, por exemplo, permite que sistemas analisem grandes quantidades de dados em questão de segundos. Isso pode trazer muitos benefícios, como sugestões personalizadas ao utilizar aplicativos, mas também levanta preocupações sobre como essas informações são armazenadas e quem pode acessá-las.

Com o aumento da coleta de dados, há um risco maior de exposição de informações sensíveis. Por isso, é essencial que as pessoas estejam atentas a como suas informações são utilizadas e estejam cientes de seus direitos em relação à privacidade.

Regulamentações

Para tentar lidar com os riscos que as novas tecnologias trazem, muitos países estão criando leis e regulamentos voltados para a proteção de dados pessoais. No Brasil, por exemplo, temos a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece regras sobre como as informações pessoais devem ser coletadas, armazenadas e compartilhadas.

Essas regulamentações têm como objetivo garantir que as empresas tratem os dados de forma ética e respeitem a privacidade das pessoas. Entretanto, a velocidade das inovações tecnológicas exige que essas leis sejam atualizadas com frequência, o que pode ser um grande desafio para as autoridades.

“O direito sempre esteve um passo atrás das mudanças da humanidade. Com relação as novas tecnologias esse atraso se torna ainda maior devido a velocidade em que elas vão surgindo. Entretanto, regulamentar este novo aspecto das nossas vidas é de extrema importância para garantir a proteção dos direitos de todos os indivíduos, sem que haja qualquer abuso de poder por parte do poder público, de empresas privadas ou terceiros”, explica a advogada Renata especialista em direito Digital e sócia do escritório Maluf Geraigire.

Com o crescimento da tecnologia, surgem também vários desafios legais e éticos. Um dos principais dilemas é saber quem é responsável em caso de violação de privacidade. Por exemplo, se um aplicativo ou empresa que coleta dados não protege essas informações adequadamente e alguém é prejudicado, quem deve responder por isso?

Outro aspecto importante a considerar é a transparência no uso de algoritmos. Muitas vezes, não sabemos como nossos dados são analisados e usados. Portanto, garantir a clareza nas práticas de coleta e uso de dados é fundamental para que possamos confiar nas tecnologias que utilizamos diariamente.

O futuro da proteção de dados está intimamente ligado ao desenvolvimento contínuo das tecnologias. À medida que novas inovações surgem, é fundamental que as leis e políticas também evoluam para acompanhar essas mudanças. A educação sobre privacidade digital e a conscientização sobre a importância da proteção de dados serão vitais para que as pessoas entendam seus direitos e saibam como se proteger. Além disso, a colaboração internacional será fundamental. Como a internet não tem fronteiras, as leis que protegem a privacidade também devem ser harmonizadas entre os países para garantir uma proteção eficaz.

Com esse crescimento constante, a privacidade dos dados é um tema que deve estar sempre em discussão. É importante que todos nós, tanto indivíduos quanto empresas, estejamos cientes de como as novas tecnologias afetam nossas informações pessoais e o que podemos fazer para nos proteger. Ao entender as tendências e desafios no direito digital, podemos estar mais preparados para um futuro onde a nossa privacidade seja respeitada e protegida.

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O Papel da lei do consumidor do ponto de vista empresarial

A relação entre consumidores e empresas é regulada por uma série de leis e regulamentações, sendo a Lei do Consumidor uma das mais importantes e impactantes. Compreender que essa legislação não afeta apenas os consumidores, mas também as empresas, que muitas vezes precisam adotar medidas para se protegerem no escopo dessas leis.

Primeiramente, é fundamental que as empresas compreendam plenamente os direitos e deveres estabelecidos pela Lei do Consumidor. Isso inclui a compreensão das garantias oferecidas aos consumidores, como o direito à reparação de produtos defeituosos ou a devolução de mercadorias insatisfatórias. Ao conhecer esses direitos, as empresas podem antecipar possíveis reclamações e adotar medidas proativas para evitar litígios.

Um aspecto importante da proteção empresarial é a adoção de políticas claras e transparentes de atendimento ao cliente. Isso inclui a elaboração de termos de serviço e políticas de devolução que estejam conforme a legislação do consumidor. Ao comunicar claramente os direitos e responsabilidades dos consumidores, as empresas podem evitar mal-entendidos e potenciais conflitos.

Além disso, as empresas devem investir na qualidade de seus produtos e serviços. A Lei do Consumidor estabelece que os produtos devem atender aos padrões de qualidade e segurança estabelecidos, e as empresas que não cumprem esses requisitos podem enfrentar penalidades legais e danos à reputação. Portanto, é essencial que as empresas priorizem a qualidade e a segurança em todas as etapas do processo de produção e comercialização.

Outra estratégia importante de proteção empresarial é o investimento em treinamento e capacitação da equipe. Os funcionários que lidam diretamente com os consumidores devem estar cientes dos direitos e responsabilidades estabelecidos pela Lei do Consumidor e preparados para lidar com reclamações e disputas de forma eficaz e profissional.

Por fim, é importante que as empresas estejam preparadas para lidar com possíveis litígios relacionados à Lei do Consumidor. Isso inclui a consulta a advogados especializados em direito do consumidor e a manutenção de registros detalhados de todas as transações comerciais. Ao agir proativamente e estar bem informadas sobre seus direitos e responsabilidades, as empresas podem se proteger de potenciais litígios e garantir uma relação saudável e harmoniosa com seus clientes.

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Responsabilidades trabalhistas do franqueador: Garantindo justiça e segurança para os funcionários

Quando se trata de franquias, muitos focam na relação entre franqueador e franqueado, mas há um aspecto muito importante desta relação que merece atenção: as responsabilidades trabalhistas do franqueador. Essas obrigações são fundamentais para garantir um ambiente de trabalho justo e seguro para os empregados  das franquias.

E focando nas responsabilidades do franqueador, temos a obrigação legal de garantir que todas as suas franquias operem conforme as leis trabalhistas locais, estaduais e federais. Isso inclui o pagamento adequado de salários, horas extras, benefícios, e o cumprimento das normas de segurança e saúde ocupacional.

Além disso, o franqueador deve fornecer treinamento adequado aos franqueados e seus empregados, especialmente em questões relacionadas à segurança no trabalho e aos direitos trabalhistas. É importante que o franqueador supervise regularmente as práticas de emprego em todas as unidades da franquia para garantir que os padrões sejam mantidos.

Também, com relação a Políticas e Procedimentos, é responsabilidade do franqueador estabelecer políticas e procedimentos claros relacionados ao emprego, incluindo políticas antidiscriminatórias, procedimentos de denúncia de assédio, políticas de horas extras e licenças médicas. Essas políticas devem ser comunicadas e aplicadas consistentemente em todas as unidades da franquia.

E no tocante a gestão das responsabilidades trabalhistas em uma rede de franquias, que pode ser complexa, especialmente quando as leis variam conforme a localização geográfica, o franqueador deve estar atualizado sobre as regulamentações trabalhistas em cada região onde opera.

Para mitigar os riscos trabalhistas, o franqueador deve implementar programas de conformidade robustos, oferecer recursos de apoio aos franqueados e estabelecer canais de comunicação eficazes para relatar problemas relacionados ao emprego.

As responsabilidades trabalhistas do franqueador são uma parte essencial da operação de uma franquia de sucesso. Garantir que os empregados  sejam tratados com justiça e respeito não apenas fortalece a reputação da marca, mas também contribui para um ambiente de trabalho positivo e produtivo em toda a rede de franquias.

Portanto, é fundamental que os franqueadores assumam essas responsabilidades com seriedade e dedicação.

 

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Como identificar oportunidades de economia fiscal e benefícios fiscais para otimizar a carga tributária?

Em um ambiente empresarial a gestão eficaz dos tributos é fundamental para a sustentabilidade financeira de uma empresa. Neste contexto, selecionamos algumas estratégias inteligentes para garantir que a carga tributária seja otimizada e os recursos financeiros sejam direcionados eficientemente.

Manter-se atualizado sobre as constantes mudanças na legislação tributária é o item mais importante. Estar informado permite identificar oportunidades e benefícios fiscais que podem ser explorados para reduzir os encargos tributários.

 

Além disso, a escolha do regime tributário adequado é um ponto-chave. Selecionar entre o Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido pode impactar significativamente os impostos pagos pela empresa. É importante analisar cuidadosamente as características do negócio para tomar a decisão mais vantajosa.

 

Cada empresa possui suas próprias particularidades, e um planejamento tributário personalizado é essencial. Adaptar as estratégias conforme as necessidades específicas do negócio pode resultar em economias consideráveis a longo prazo.

 

Além disso, é importante aproveitar os incentivos fiscais disponíveis para setores específicos ou regiões. Esses incentivos podem oferecer oportunidades adicionais de redução da carga tributária e devem ser considerados na elaboração da estratégia fiscal da empresa.

 

Por fim, contar com o suporte de profissionais especializados em direito tributário é fundamental. Advogados qualificados podem oferecer orientação especializada, garantindo conformidade legal e identificando oportunidades de economia que podem passar despercebidas de outra forma.

 

Ao adotar essas estratégias, as empresas podem otimizar sua carga tributária, melhorando sua saúde financeira e aumentando sua competitividade no mercado. É essencial estar atento às oportunidades e desafios do cenário tributário e buscar sempre a melhor maneira de gerenciar os tributos eficazmente.

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