Acordo Paulista: regularize suas dívidas de ICMS e fortaleça sua empresa

Empresas com dificuldades financeiras têm uma importante oportunidade de reorganizar suas finanças através do Acordo Paulista, uma iniciativa do governo de São Paulo voltada para a renegociação de dívidas de ICMS. O programa, especialmente útil para empresas em recuperação judicial ou falência, oferece condições facilitadas para que as empresas  possam regularizar seus débitos e seguir operando de maneira sustentável.

Benefícios do Acordo Paulista

O programa oferece vantagens atrativas para facilitar a quitação de dívidas acumuladas. Entre os principais benefícios estão:

  • Descontos significativos em juros e multas, reduzindo consideravelmente o valor total da dívida.
  • Parcelamento em até 145 vezes, permitindo que o débito seja dividido em parcelas mensais que se ajustam ao fluxo de caixa da empresa.
  • Parcelas mínimas de R$500, tornando o programa acessível até mesmo para empresas com orçamento mais restrito.

Essas condições tornam o Acordo Paulista uma alternativa viável para negócios que precisam reestruturar suas contas e manter suas atividades sem comprometer ainda mais a saúde financeira.

Quem pode aderir?

O Acordo Paulista é destinado a empresas de diversos portes que tenham débitos de ICMS com o estado de São Paulo, incluindo aquelas que enfrentam processos de recuperação judicial ou falência. Ao aderir ao programa, essas empresas ganham uma oportunidade de reorganizar suas finanças e evitar sanções legais que poderiam comprometer ainda mais suas operações.

Prazo de adesão

As empresas interessadas têm até 31 de janeiro de 2025 para aderir ao Acordo Paulista. É importante que as empresas avaliem suas condições financeiras e realizem os procedimentos necessários dentro desse prazo, aproveitando as condições exclusivas oferecidas pelo programa.

Como funciona a adesão?

Para aderir ao Acordo Paulista, é necessário seguir as orientações específicas divulgadas pelo governo do estado de São Paulo. Empresas interessadas devem reunir as informações sobre seus débitos de ICMS, verificar as condições aplicáveis e formalizar o pedido de renegociação dentro do prazo estabelecido.

Por que regularizar suas dívidas?

Manter débitos em aberto pode gerar uma série de problemas para as empresas, como restrições de crédito, dificuldade em firmar parcerias e até mesmo a interrupção de suas atividades. Ao regularizar suas dívidas de ICMS, as empresas não apenas evitam essas complicações, mas também ganham fôlego financeiro para continuar crescendo e contribuindo para o mercado.

Fale com especialistas

A adesão ao Acordo Paulista pode parecer um processo complexo, mas com o suporte dos especialistas da Maluf Geraigire Advogados, tudo se torna mais simples e eficiente. Nossa equipe está preparada para auxiliar sua empresa na análise das condições, organização da documentação necessária e efetivação da adesão ao programa dentro do prazo estabelecido.

Aproveite essa oportunidade para regularizar as finanças do seu negócio e construir um futuro mais sólido e sustentável. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar!

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Autorização Eletrônica de Viagem para crianças e adolescentes: o que você precisa saber para as viagens de fim de ano

Com a chegada do fim de ano, muitos pais e responsáveis começam a planejar viagens de férias. Neste período, é fundamental entender as exigências legais para o deslocamento de crianças e adolescentes, especialmente quando eles viajam desacompanhados. Um ponto essencial a ser discutido é a Autorização Eletrônica de Viagem (AEV), uma inovação que facilita a vida de muitas famílias, garantindo a segurança dos menores durante viagens nacionais e internacionais.

O que é a AEV?

A Autorização Eletrônica de Viagem (AEV) é um documento eletrônico regulamentado pelo Provimento nº 38/31 da Corregedoria Geral da Justiça, criado para autorizar a viagem de menores de idade, quando estiverem desacompanhados de um ou ambos os pais. A emissão deste documento é realizada através do Sistema de Atos Notariais Eletrônicos, conhecido como e-Notariado.

Essa autorização é especialmente importante em viagens que envolvem crianças e adolescentes, garantindo que todas as normas legais estão sendo cumpridas, tanto no contexto de viagens nacionais quanto internacionais. Com a digitalização do processo, a AEV se tornou mais prática, possibilitando a emissão de forma remota e simplificada.

 

Quando pode ser utilizada?

 

Viagens nacionais

A Autorização Eletrônica de Viagem pode ser utilizada em viagens nacionais por crianças e adolescentes menores de 16 anos quando estiverem viajando:

  • Desacompanhados ou acompanhados por terceiros maiores de idade que não sejam os pais ou responsáveis.
  • Para Comarcas Contíguas à residência dentro da mesma unidade federativa ou região metropolitana.

Viagens internacionais

A Autorização Eletrônica de Viagem (AEV) pode ser utilizada quando crianças ou adolescentes menores de 18 anos viajarem: 

  • Com apenas um dos pais ou responsáveis. 
  • Acompanhados de terceiros ou sozinhos, desde que a autorização judicial não seja necessária.

Como obter?

  • A emissão da AEV é realizada por meio de videoconferência, garantindo a confirmação da identidade dos responsáveis. 
  • A assinatura do documento é digital, feita por meio de certificado digital, tanto pelos responsáveis quanto pelo Tabelião de Notas.

 

A AEV não substitui a autorização judicial nos seguintes casos:

  • Quando a criança ou adolescente viajar para o exterior com um estrangeiro residente domiciliado fora do Brasil, mesmo autorização dos pais.
  • Quando um dos pais estiver impedido de conceder a autorização, seja por ausência, doença, discordância entre os genitores ou paradeiro desconhecido.

Com o aumento de viagens no final do ano, é importante não deixar para a última hora a emissão da AEV, especialmente em viagens internacionais, que podem ter regras específicas de cada país quanto à documentação de menores. Estar preparado com a autorização correta garante uma viagem tranquila e sem complicações.

Outras informações: As regras de autorização viagem para menores não foram alteradas e a autorização por meio físico ainda é válida.

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Instrução Normativa do MTE sobre Igualdade Salarial: o que você precisa saber

No dia 18 de setembro de 2024, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou novas diretrizes sobre a Lei de Igualdade Salarial (Lei nº 14.611/2023), através da Instrução Normativa GM/MTE nº 6/2024, que tem como objetivo garantir que homens e mulheres recebam salários justos e iguais pelo mesmo trabalho.

Uma diretriz importante é a validação de notas explicativas e informações complementares na publicação do Relatório de Transparência Salarial. A partir de agora, é possível incluir notas explicativas que ajudem a entender os dados salariais e a justificar qualquer diferença que apareça no relatório. Essa transparência é essencial para criar um ambiente de trabalho mais justo.

Além disso, as empresas serão notificadas através do DET (Domicílio Eletrônico Trabalhista) para comprovar que estão divulgando esses relatórios. O MTE vai fiscalizar para verificar se há diferenças salariais injustificadas entre empregados que ocupam as mesmas funções, independentemente dos títulos dos cargos, baseando-se na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações). A fiscalização seguirá critérios claros para garantir a igualdade.

Se forem encontradas disparidades salariais, as empresas precisarão apresentar um Plano de Ação para corrigir essas desigualdades. Esse plano deve incluir ações específicas, metas e treinamentos para promover a equidade de gênero no ambiente de trabalho.

A nova norma também explica como o MTE elabora os Relatórios de Transparência, ajudando as empresas a realizarem análises internas e a tomarem ações corretivas quando necessário.

Importante lembrar: o segundo Relatório de Transparência Salarial é obrigatório para empresas com 100 ou mais empregados e deve ser publicado em setembro. Contudo, há discussões jurídicas sobre essa obrigação, com ações legais em andamento que contestam essa exigência.

Diante disso, é fundamental que as empresas adotem medidas que garantam o cumprimento da legislação sobre igualdade salarial, contribuindo para um ambiente de trabalho mais justo e equitativo para todos. Leia mais

O Futuro da privacidade: tendências e desafios no direito digital

Nos dias de hoje, a tecnologia avança a passos largos e, com isso, surgem questões cada vez mais relevantes sobre a privacidade das nossas informações. Com a popularização da inteligência artificial e do big data, é importante entender como esses avanços impactam a maneira como nossos dados são coletados e usados. Este artigo vai explorar as tendências emergentes na privacidade e no direito digital, abordando as novas tecnologias, as regulamentações que surgem para proteger os indivíduos e os desafios éticos e legais que enfrentamos.

As novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA) e o big data, mudaram completamente a forma como lidamos com informações pessoais. A inteligência artificial, por exemplo, permite que sistemas analisem grandes quantidades de dados em questão de segundos. Isso pode trazer muitos benefícios, como sugestões personalizadas ao utilizar aplicativos, mas também levanta preocupações sobre como essas informações são armazenadas e quem pode acessá-las.

Com o aumento da coleta de dados, há um risco maior de exposição de informações sensíveis. Por isso, é essencial que as pessoas estejam atentas a como suas informações são utilizadas e estejam cientes de seus direitos em relação à privacidade.

Regulamentações

Para tentar lidar com os riscos que as novas tecnologias trazem, muitos países estão criando leis e regulamentos voltados para a proteção de dados pessoais. No Brasil, por exemplo, temos a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece regras sobre como as informações pessoais devem ser coletadas, armazenadas e compartilhadas.

Essas regulamentações têm como objetivo garantir que as empresas tratem os dados de forma ética e respeitem a privacidade das pessoas. Entretanto, a velocidade das inovações tecnológicas exige que essas leis sejam atualizadas com frequência, o que pode ser um grande desafio para as autoridades.

“O direito sempre esteve um passo atrás das mudanças da humanidade. Com relação as novas tecnologias esse atraso se torna ainda maior devido a velocidade em que elas vão surgindo. Entretanto, regulamentar este novo aspecto das nossas vidas é de extrema importância para garantir a proteção dos direitos de todos os indivíduos, sem que haja qualquer abuso de poder por parte do poder público, de empresas privadas ou terceiros”, explica a advogada Renata especialista em direito Digital e sócia do escritório Maluf Geraigire.

Com o crescimento da tecnologia, surgem também vários desafios legais e éticos. Um dos principais dilemas é saber quem é responsável em caso de violação de privacidade. Por exemplo, se um aplicativo ou empresa que coleta dados não protege essas informações adequadamente e alguém é prejudicado, quem deve responder por isso?

Outro aspecto importante a considerar é a transparência no uso de algoritmos. Muitas vezes, não sabemos como nossos dados são analisados e usados. Portanto, garantir a clareza nas práticas de coleta e uso de dados é fundamental para que possamos confiar nas tecnologias que utilizamos diariamente.

O futuro da proteção de dados está intimamente ligado ao desenvolvimento contínuo das tecnologias. À medida que novas inovações surgem, é fundamental que as leis e políticas também evoluam para acompanhar essas mudanças. A educação sobre privacidade digital e a conscientização sobre a importância da proteção de dados serão vitais para que as pessoas entendam seus direitos e saibam como se proteger. Além disso, a colaboração internacional será fundamental. Como a internet não tem fronteiras, as leis que protegem a privacidade também devem ser harmonizadas entre os países para garantir uma proteção eficaz.

Com esse crescimento constante, a privacidade dos dados é um tema que deve estar sempre em discussão. É importante que todos nós, tanto indivíduos quanto empresas, estejamos cientes de como as novas tecnologias afetam nossas informações pessoais e o que podemos fazer para nos proteger. Ao entender as tendências e desafios no direito digital, podemos estar mais preparados para um futuro onde a nossa privacidade seja respeitada e protegida.

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O Papel da lei do consumidor do ponto de vista empresarial

A relação entre consumidores e empresas é regulada por uma série de leis e regulamentações, sendo a Lei do Consumidor uma das mais importantes e impactantes. Compreender que essa legislação não afeta apenas os consumidores, mas também as empresas, que muitas vezes precisam adotar medidas para se protegerem no escopo dessas leis.

Primeiramente, é fundamental que as empresas compreendam plenamente os direitos e deveres estabelecidos pela Lei do Consumidor. Isso inclui a compreensão das garantias oferecidas aos consumidores, como o direito à reparação de produtos defeituosos ou a devolução de mercadorias insatisfatórias. Ao conhecer esses direitos, as empresas podem antecipar possíveis reclamações e adotar medidas proativas para evitar litígios.

Um aspecto importante da proteção empresarial é a adoção de políticas claras e transparentes de atendimento ao cliente. Isso inclui a elaboração de termos de serviço e políticas de devolução que estejam conforme a legislação do consumidor. Ao comunicar claramente os direitos e responsabilidades dos consumidores, as empresas podem evitar mal-entendidos e potenciais conflitos.

Além disso, as empresas devem investir na qualidade de seus produtos e serviços. A Lei do Consumidor estabelece que os produtos devem atender aos padrões de qualidade e segurança estabelecidos, e as empresas que não cumprem esses requisitos podem enfrentar penalidades legais e danos à reputação. Portanto, é essencial que as empresas priorizem a qualidade e a segurança em todas as etapas do processo de produção e comercialização.

Outra estratégia importante de proteção empresarial é o investimento em treinamento e capacitação da equipe. Os funcionários que lidam diretamente com os consumidores devem estar cientes dos direitos e responsabilidades estabelecidos pela Lei do Consumidor e preparados para lidar com reclamações e disputas de forma eficaz e profissional.

Por fim, é importante que as empresas estejam preparadas para lidar com possíveis litígios relacionados à Lei do Consumidor. Isso inclui a consulta a advogados especializados em direito do consumidor e a manutenção de registros detalhados de todas as transações comerciais. Ao agir proativamente e estar bem informadas sobre seus direitos e responsabilidades, as empresas podem se proteger de potenciais litígios e garantir uma relação saudável e harmoniosa com seus clientes.

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Responsabilidades trabalhistas do franqueador: Garantindo justiça e segurança para os funcionários

Quando se trata de franquias, muitos focam na relação entre franqueador e franqueado, mas há um aspecto muito importante desta relação que merece atenção: as responsabilidades trabalhistas do franqueador. Essas obrigações são fundamentais para garantir um ambiente de trabalho justo e seguro para os empregados  das franquias.

E focando nas responsabilidades do franqueador, temos a obrigação legal de garantir que todas as suas franquias operem conforme as leis trabalhistas locais, estaduais e federais. Isso inclui o pagamento adequado de salários, horas extras, benefícios, e o cumprimento das normas de segurança e saúde ocupacional.

Além disso, o franqueador deve fornecer treinamento adequado aos franqueados e seus empregados, especialmente em questões relacionadas à segurança no trabalho e aos direitos trabalhistas. É importante que o franqueador supervise regularmente as práticas de emprego em todas as unidades da franquia para garantir que os padrões sejam mantidos.

Também, com relação a Políticas e Procedimentos, é responsabilidade do franqueador estabelecer políticas e procedimentos claros relacionados ao emprego, incluindo políticas antidiscriminatórias, procedimentos de denúncia de assédio, políticas de horas extras e licenças médicas. Essas políticas devem ser comunicadas e aplicadas consistentemente em todas as unidades da franquia.

E no tocante a gestão das responsabilidades trabalhistas em uma rede de franquias, que pode ser complexa, especialmente quando as leis variam conforme a localização geográfica, o franqueador deve estar atualizado sobre as regulamentações trabalhistas em cada região onde opera.

Para mitigar os riscos trabalhistas, o franqueador deve implementar programas de conformidade robustos, oferecer recursos de apoio aos franqueados e estabelecer canais de comunicação eficazes para relatar problemas relacionados ao emprego.

As responsabilidades trabalhistas do franqueador são uma parte essencial da operação de uma franquia de sucesso. Garantir que os empregados  sejam tratados com justiça e respeito não apenas fortalece a reputação da marca, mas também contribui para um ambiente de trabalho positivo e produtivo em toda a rede de franquias.

Portanto, é fundamental que os franqueadores assumam essas responsabilidades com seriedade e dedicação.

 

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Como identificar oportunidades de economia fiscal e benefícios fiscais para otimizar a carga tributária?

Em um ambiente empresarial a gestão eficaz dos tributos é fundamental para a sustentabilidade financeira de uma empresa. Neste contexto, selecionamos algumas estratégias inteligentes para garantir que a carga tributária seja otimizada e os recursos financeiros sejam direcionados eficientemente.

Manter-se atualizado sobre as constantes mudanças na legislação tributária é o item mais importante. Estar informado permite identificar oportunidades e benefícios fiscais que podem ser explorados para reduzir os encargos tributários.

 

Além disso, a escolha do regime tributário adequado é um ponto-chave. Selecionar entre o Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido pode impactar significativamente os impostos pagos pela empresa. É importante analisar cuidadosamente as características do negócio para tomar a decisão mais vantajosa.

 

Cada empresa possui suas próprias particularidades, e um planejamento tributário personalizado é essencial. Adaptar as estratégias conforme as necessidades específicas do negócio pode resultar em economias consideráveis a longo prazo.

 

Além disso, é importante aproveitar os incentivos fiscais disponíveis para setores específicos ou regiões. Esses incentivos podem oferecer oportunidades adicionais de redução da carga tributária e devem ser considerados na elaboração da estratégia fiscal da empresa.

 

Por fim, contar com o suporte de profissionais especializados em direito tributário é fundamental. Advogados qualificados podem oferecer orientação especializada, garantindo conformidade legal e identificando oportunidades de economia que podem passar despercebidas de outra forma.

 

Ao adotar essas estratégias, as empresas podem otimizar sua carga tributária, melhorando sua saúde financeira e aumentando sua competitividade no mercado. É essencial estar atento às oportunidades e desafios do cenário tributário e buscar sempre a melhor maneira de gerenciar os tributos eficazmente.

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Novidades no domicílio judicial

O Poder Judiciário apresenta uma nova ferramenta que promete simplificar e agilizar a comunicação nos processos judiciais: o Domicílio Judicial Eletrônico. Esse sistema revoluciona ao centralizar todas as comunicações em um ambiente eletrônico único, eliminando as tradicionais correspondências físicas via Correios ou oficial de justiça.

 

Para empresas públicas e privadas, a adesão ao sistema é imperativa. Contudo, para microempresas e empresas de pequeno porte que já possuem endereço eletrônico cadastrado na Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), o uso é opcional, porém altamente recomendado.

 

Um cronograma estruturado foi estabelecido para o cadastro no sistema: empresas privadas têm até o dia 30/05/2024 para realizar o processo e começarem a receber as comunicações processuais. Após essa data, o cadastro será compulsório, sujeitando a empresa a penalidades e riscos de perda de prazos processuais. Quanto às instituições públicas, o período para cadastro será de 01/07 a 30/09/2024.

 

O acesso ao sistema requer validação pelo e-CNPJ, oferecendo diferentes perfis de acesso, como Administrador, Gestor de Cadastro e Preposto. O acesso será realizado por meio do e-CNPJ para empresas e via e-CPF ou credenciais do gov.br para pessoas físicas.

  

É imprescindível que as empresas estejam vigilantes às comunicações processuais enviadas pelo Domicílio Judicial Eletrônico, certificando o dia da intimação com a leitura da comunicação no sistema. O prazo para leitura das citações é de 3 dias úteis, sujeitando-se a multa quem deixar de confirmar o recebimento. Para as demais intimações e notificações, o prazo de ciência é de 10 dias corridos.

 

 

Por isso, é importante que todas as citações, intimações e notificações de processos judiciais trabalhistas recebidas através do Domicílio Judicial Eletrônico sejam imediatamente encaminhadas para um advogado especialista, pois a falta de resposta pode acarretar consequências legais, financeiras e operacionais, incluindo a perda de prazos processuais.

 

É importante ressaltar também que o Domicílio Judicial Eletrônico não deve ser confundido com o “Domicílio Eletrônico Trabalhista” (“DET”), que é o canal de comunicação entre o Ministério do Trabalho e Emprego (Fiscalização Trabalhista) e os empregadores, em vigor desde 1º/03/2024. 

 

Para mais detalhes, acesse o site oficial do Domicílio Judicial Eletrônico ou entre em contato com nosso time de advogados especialistas.

 

Fonte: https://www.cnj.jus.br/tecnologia-da-informacao-e-comunicacao/justica-4-0/domicilio-judicial-eletronico/?utm_campaign=boletim_n_102024___domicilio_judicial_eletronico_prazo_paracadastro&utm_medium=email&utm_source=RD+Station 

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Perspectivas de crescimento: Ministro Afirma que Gol emergirá ampliada da recuperação judicial

De acordo com informações divulgadas pelo Jornal Estadão, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, demonstrou confiança no processo de recuperação judicial da Gol. Ele expressou otimismo em relação ao futuro da companhia, afirmando que espera vê-la crescer significativamente após esse período desafiador. Costa Filho destacou que, assim como outras grandes empresas do setor, como Delta, American Airlines e Latam, que enfrentaram processos semelhantes, a Gol também tem potencial para sair fortalecida dessa situação.

 

Essas declarações foram feitas em meio à expectativa pelo lançamento de uma linha de crédito para auxiliar as companhias aéreas.

 

Nos últimos meses, o ministro apresentou diferentes prazos para a implementação do projeto, mas agora espera avanços significativos ao longo do mês de abril. O plano está sendo desenvolvido em colaboração com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

Em janeiro, a Gol entrou com um pedido voluntário de recuperação judicial nos Estados Unidos, visando reestruturar suas finanças. Na época, a dívida bruta da empresa ultrapassava os R$20 bilhões. A Gol declarou que pretende utilizar esse processo para reorganizar suas obrigações financeiras e fortalecer sua estrutura de capital, buscando garantir sua sustentabilidade a longo prazo.

 

Fonte: Gol vai sair ‘muito maior’ de processo de recuperação judicial

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Recuperação judicial de empresas

A recuperação judicial ou extrajudicial são instrumentos legais destinados a empresas que enfrentam dificuldades financeiras, visando sua reestruturação e preservação da atividade econômica. Este texto oferece uma análise resumida sobre o conceito, a duração desse processo e outros fatores importantes envolvidos nesse processo.

 

O que é recuperação judicial ou extrajudicial?

 

A recuperação judicial é um mecanismo previsto na legislação brasileira, mais especificamente na Lei nº 11.101/2005. Ela é destinada a empresas em situação de crise econômico-financeira, oferecendo um ambiente controlado para renegociação de dívidas, reestruturação organizacional e busca por soluções que permitam a continuidade das atividades.

 

Quanto tempo dura o processo?

 

A duração do processo varia de acordo com a complexidade da situação da empresa e a eficiência na implementação das medidas necessárias. Mas há prazos impostos pela legislação que deve ser seguidos, como por exemplo o prazo de 60 dias do deferimento para apresentação do plano de recuperação ou o prazo de 6 meses de duração do stay period. O acompanhamento constante com profissionais especializados é essencial para garantir que o processo seja conduzido de forma eficaz.

 

Fatores Importantes na recuperação judicial:

 

Plano de recuperação – Esse plano define as estratégias para reequilibrar as finanças, renegociar dívidas e promover as mudanças necessárias para a recuperação.

Assembleia geral de credores – Uma etapa crucial do processo é a realização da Assembleia Geral de Credores, onde o plano de recuperação é submetido à aprovação. A aceitação pelos credores, conforme quórum por Classes, é determinante para o sucesso do processo.

 

Monitoramento judicial – Durante o processo, um juiz monitora o cumprimento do plano, através de um Administrador Judicial nomeado, garantindo que as ações previstas sejam executadas conforme acordado. Isso envolve a transparência nas finanças da empresa e a prestação de contas periódicas.

 

Possibilidade de conversão em falência – Se a empresa não conseguir atender aos termos do plano ou se verificar a inviabilidade de sua recuperação, o processo pode ser convertido em falência. Isso ocorre quando não há perspectiva realista de reabilitação econômica.

 

A recuperação judicial ou extrajudicial são recursos para empresas em crise, oferecendo a oportunidade de reverter quadros adversos e retomar a estabilidade financeira. Contudo, sua eficácia depende da elaboração do plano de recuperação, do envolvimento do empresário, da colaboração dos credores e da diligente implementação das medidas propostas. O apoio de profissionais especializados é fundamental para navegar por esse processo desafiador e buscar um novo horizonte para a empresa em dificuldades.

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